sábado, 5 de junho de 2010

CÁLICE DE TONTEAR

"Eis que farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos ao redor...
E acontecerá que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; quem a carregar ficará despedaçado, e todos os povos da terra se unirão contra ela"
Zacarias 12:2-3



Há um bom tempo que não venho inserir devocionais e estudos em meu blog, mas dadas as circunstâncias não posso me calar!
Recentemente, mais do que nunca, todos estão se voltando contra Israel, e o atacam desmerecida e imprudentemente. O último ataque que o mundo tem feito gira em torno de um navio que foi abordado por Israel.
Este navio afirmava ser de ajuda humanitária ao povo que está em Gaza, e mesmo sendo avisado que não poderia seguir direto para aquele território recusou-se a aportar em Israel para ser revistado. Neste ínterim soldados israelenses abordam o navio, e são recebidos pelos que estavam abordo do "mavi marmara" com uma violência espantosa à ponto de lançarem até granadas nestes soldados que procuram defender seu território contra armas que poderiam vir do Irã às mãos de Paletinos insanos.
Para o mundo a mensagem pregada pela mídia é uma só: "Israel não tem o direito de fazer isto! Israel está oprimindo seus vizinhos! Etc. Ainda que seja mostrados videos da abordagem, onde vemos como a recepção aos soldados foi hostil por parte dos "humanitários", (atirando granadas, usando punhais e correntes contra os israelenses) uma voz ecoa: Isto é manipulação! Israel precisa ser detido!
Até quando seremos omissos em achar tudo isto natural? Será que nossa mente já foi "conformada a este mundo" a ponto de não pararmos e refletirmos em que dias estamos vivendo?
Estamos à um passo da tribulação profetizada nas Escrituras. Vemos o cerco fechando-se para os que apregoam a verdade e combatem práticas imundas e perniciosas. Israel deve servir de bússula para cada um de nós, este povo serve para nortear onde já estamos nesta caminhada rumo ao encontro com o nosso Senhor! E quando vemos muitas profecias cumprirem-se de uma só vez descobrimos que estamos mais próximos da volta de Jesus do que podemos perceber.
Não devemos fechar nossos olhos, muito menos deixar de ouvir o grito dos aflitos. Deus tem uma consideração especial pelo seu povo (tanto da Igreja quanto de Israel), e Ele espera que nós também a tenhamos. Não podemos impedir a chegado do Iníquo, tampouco temos força para deter os inimigos de Israel, mas uma coisa podemos fazer, não apoiar a visão global das Nações contra os descentendes de Israel, orar por cada judeu e deixar claro de que lado nós estamos!

Orai pela paz de Jerusálem!
Sejam prósperos os que te amam.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Volta de Cristo

"...Vós bem sabeis que o dia do Senhor virá, como um ladrão de noite."
1 Tessalonicenses 5:2
Pensarmos na volta de Cristo é direcionarmos nossa esperança para um momento máximo na nossa existência! Quando a Bíblia fala do nosso encontro com o Senhor, expressa isto como um arrebatamento, isto é, um rapto instantâneo. Quando o mundo se der contas nós já estaremos distantes daqui.
Infelizmente, com o passar do tempo, muitos têm perdido o foco na vinda de Cristo, e isto traz sérios problemas para a vidã cristã diária. Demover da nossa mente a volta repentina do nosso Senhor, é entregar nossa vida às coisas deste mundo. Mas será que faz grande diferença no dia-a-dia da Igreja lembrar da iminente partida para a glória, ou não muda muito?
A forma como encaramos a volta de Cristo afeta toda a nossa vida, nossas atitudes e motivações! E a Igreja é exortada à ser vigilante quanto à este momento (1Ts. 5:5-11); também da expectativa deste momento depende grandes recompensas (2 Tm. 4:8); e a nossa santidade também resulta desta esperança (1 Jo. 3:3).
Porém, está realmente próxima a volta de Cristo? Pois passaram-se quase dois mil anos desde os apóstolos e o Senhor ainda não voltou. O que está impedindo este momento?
Primeiramente, precisamos lembrar que tempos e épocas, com seus eventos, estão sob a autoridade diivina, e não compete ao homem tentar "advinhar" ou predizer quando isto ou aquilo ocorrerá (At. 1:6-8). Estamos cientes de que muitas pessoas ao longo da história marcaram datas para o retorno de Cristo, mas todas elas foram frustradas, pois isto é impossível aos homens!
Além disto, as Escrituras apresentam um motivo específico para o entardecer do dia de Cristo: A longanimidade eletiva de Deus (2 Pd. 3:9). Nos versículos anteriores o apóstolo Pedro afirma que havia homens que já zombavam e questionavam a demora no cumprimento de certas profecias. No entanto, o apóstolo responde demonstrando que os homens deveriam estar contentes, pois se Cristo não voltou ainda, foi porque aqueles que o Senhor escolheu ainda não receberam a salvação.
Por fim, para a Igreja resta desejar ardentemente este dia, e provar isto através da proclamação do evangelho do reino, até que todos os eleitos sejam alcançados com a salvação, e subamos ao encontro de nosso Mestre, entre nuvens, para que desfrutemos eternamente da sua companhia (At. 1:7-8; 2 Pd. 3:12)!
Que estejamos prontos e ansiosos pelo nosso Senhor, e não nos deixemos que nenhuma coisa desta vida ofusque o brilho do glorioso dia em que a Igreja estará indo ao encontro do seu destino eterno!
"Da linda pátria estou mui longe, triste eu estou;
Eu tenho de Jesus saudade; quando será que vou?
Passarinhos, belas flores querem me encantar.
Oh, vão terrestres esplendores, não quero aqui ficar!
Jesus me deu fiel promessa, vem me buscar;
Meu coração está com pressa, eu quero ao céu voar.
Meus pecados são mui grandes, e culpado sou,
Mas o seu sangue põe-me limpo, e para a pátria vou.
Qual filho, de seu lar saudoso, eu quero ir;
Qual passarinho para o ninho, eu quero ao céu subir.
Sua vinda ao mundo é certa, quando, não o sei;
Mas ele me achará alerta, e para o céu irei."
Saudade - Hino 484 do Cantor Cristão


Não demova isto!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Chamados à Comunhão Parte I



“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” 1 Coríntios 1:9

Deus nos chamou para vivermos em comunhão com Ele e com nossos irmãos! Este é um chamado muito belo, e nós vemos este espírito bem presente na Igreja Primitiva, onde algo que eles mais prezavam era a comunhão genuína e sincera, aquela que faz o nosso coração descansar na companhia de nosso Pai e de nossos irmãos.
Mas o que realmente seria comunhão? O que isto significa? E porque devemos viver em comunhão? Vamos considerar, brevemente, o significado da palavra mais comum no Novo Testamento para comunhão é “koinonia”, esta palavra expressa basicamente três sentidos básicos e correlacionados:
1)Partilhar, ou doar alguma coisa a alguém (2 Co 9:13); 2)Receber, uma partilha ou doação de Alguém (2 Co 8:23; Lc. 5:10; Hb. 10:33); 3)Compartilhar algo com alguém, isto é, dar e receber (At. 2:42; Gl.2:9; 1Jo 1:3ss).
Quando ela é aplicada a relacionamentos, geralmente se refere ao ato de compartilhar. Isto deve ser bem evidente em nossos relacionamentos, tanto com Deus, quanto com nossos irmãos.
Por exemplo, quando nos relacionamos com Deus, nos achegamos a Ele através de nossas orações, e Ele vem a nós através da sua palavra; Ele nos salva, nos abençoa, e nós devemos glorificá-lo, bendizermos o Seu nome; Ele nos oferece sua vontade que é boa, agradável e perfeita, e nós devemos oferecer-lhe o nosso culto racional, que deve ser: Vivo, Santo e Agradável a Deus (Rm. 12:1-2).
No nosso relacionamento com os nossos irmãos não deve ser diferente, deve haver um relacionamento recíproco e espontâneo entre todos nós.
E podemos pensar em três motivos para vivermos numa comunhão constante com nossos irmãos:
1º - Porque é essencial para se desfrutar da comunhão com Deus!
Os Filhos de Deus o representam na terra. A forma como tratamos os seus filhos é como se estivéssemos tratando a Deus. O nosso tratamento mútuo mostrará o quanto desejamos viver em comunhão com Ele. (Mt. 10:40-42; 25: 34-40; 1 Jo. 4:20;).
2º - É um dos propósitos de Deus para a sua Igreja!
Jesus afirma que um dos propósitos da sua morte foi unir em um só corpo os filhos de Deus que andam dispersos. (João 11:51-52); Além disto, Jesus Demonstrava um desejo muito forte que sua Igreja vivesse em plena unidade e comunhão ( João 17:20-23)
3º - A Bíblia nos exorta claramente!
Em todas as partes da Bíblia encontramos exortações à comunhão dos crentes. Em 1 Pedro 3:8 a comunhão é tratada como “igual ânimo”, “compadecidos”, “fraternalmente amigos”, “misericordiosos” e “humildes”. E não há dúvidas de que estes elementos são essenciais para que possa haver comunhão. Em Efésios 4:1-6 novamente aparecem alguns elementos importantes, e novamente aparece a “humildade”. Mas há um apelo muito forte aos efésios que preservem a unidade(v.3). Este versículo além de apelar a comunhão. Afirma que o “viver em unidade” é “viver de modo digno do evangelho de Cristo”.
Tenho certeza que todos nós já sabíamos disto muito bem. Mas sempre precisamos relembrar, e reavaliar a nossa vida diariamente através das Escrituras. Façamos isto, então, vamos avaliar como está a nossa comunhão com os nossos irmãos, como temos nos tratado uns aos outros, e acima de tudo como anda a nossa comunhão com o nosso Deus.

sábado, 17 de novembro de 2007

domingo, 4 de novembro de 2007

“CONHEÇO A JESUS E SEI QUEM É PAULO; MAS VÓS, QUEM SOIS?”


Encontramos no livro de Atos uma narrativa importante: Paulo, assim como os demais apóstolos, expulsava demônios, curava o povo, e realizava todos os sinais necessários para provar que o Reino de Deus era vindo.

Porém o curioso foi que algumas pessoas quiseram imitar a Paulo, e passaram a expulsar demônios também (ou pelo menos tentar), E até usaram o “Nome de Jesus”, como se o poder estivesse no nome de Jesus (At. 19:13-14).

Só que o tiro saiu pela culatra! Pois o nome de Jesus em si não pode fazer nada, mas é preciso que aqueles que usam este nome o façam em harmonia com a vontade dEle.

Assim, para a surpresa, tanto dos exorcistas quanto do povo, o Espírito Maligno responde àqueles homens: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?”

A autoridade daqueles homens não consistia em nomes que eles usavam, mas em quem eles realmente eram. Muitas vezes nos deparamos com pessoas que carregam consigo o nome de cristão, freqüentam regularmente a Igreja, e levam uma vida aparentemente normal. Mas muitas vezes eles caem em pecados grotescos, e arruínam sua vida por completo, manchando sua reputação a ponto de todos os criticarem.

Precisamos lembrar que nós estamos entre estas pessoas, e mais, nós podemos ser uma delas! Temos que estar atentos, vigiando e sendo sóbrios, o Diabo está ao derredor procurando alguém para devorar (1 Pd 5:8).

Se quisermos a vitória contra Satanás devemos estar em comunhão com Deus, não adianta usar o nome de Cristo ou de Paulo se nós não andarmos em seus passos! Se não vivermos em comunhão com Deus, certamente os demônios não nos pouparão; pois quando formos resisti-los, e quisermos usar o nome de Cristo, eles poderão olhar para nós e dizer-nos:

“Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?”

terça-feira, 30 de outubro de 2007

"LIVRES... PORÉM ESCRAVOS"



No dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga, ocorreu um fato que mudou totalmente a história do povo brasileiro, ou pelo menos um pouco, pois foi neste dia que D. Pedro proclamou a independência do Brasil. Este fato ocorreu em conseqüência da insatisfação da população brasileira com relação à situação político-econômica que, a então colônia, enfrentava.

No entanto, apesar de serem rompidos os laços políticos e administrativos com Portugal, a situação econômica do Brasil não mudou muito. Pois o nosso país continuou sendo dominado pelos grandes proprietários de terras. Outrossim, passou a sofrer forte influência econômica do governo da Inglaterra (principal potencia européia), e a população, em sua maioria escravos e mestiços, não obteve melhora de vida, pois o sistema escravo não sofreu qualquer alteração, e participação política restringia-se aos ricos.

Mesmo habitando um país livre a população da época continuou vivendo em escravidão. Isto é algo muito triste, mas não ocorre apenas na história do Brasil ou de outros países. Muitas pessoas hoje tem o privilégio de alcançarem liberdade, afinal, “Se o filho vos libertar verdadeiramente sereis livres” (Jo 8:32, 36); mas embora livres preferem viver como escravos (Jo. 8:34), pois não tem coragem de abandonar o pecado que os escraviza.

Paulo nos chama à atenção para isto e nos exorta à não oferecermos os nossos membros ao pecado, pois isto nos levará a vivermos em escravidão ainda que sejamos livres (Rm. 6:13, 19).

Se já temos o privilégio de gozarmos plena liberdade, não podemos usar esta liberdade para dar lugar à escravidão. E o único jeito de gozarmos esta liberdade é consagrando-nos ao Senhor, e dizendo “não” ao sistema pecaminoso que nos é oferecido. “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional; e não vos conformeis com este século, mas deixai-vos transformar através da renovação da vossa mente a fim de experimentar a vontade de Deus que é boa, agradável e perfeita.” (Rm 12:1-2).

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"A VIDA ETERNA"

Sem dúvidas, nós que cremos no Senhor Jesus, temos a certeza da vida eterna.

Até porque a convicção da salvação de nossas almas é o que a Bíblia denomina “fé”, e é o que Deus exige para salvar o homem (Ef. 2:8).

Mas quando receberemos a vida eterna? Quando passaremos a desfrutar da promessa de salvação?

Muitas vezes esperamos desfrutar a vida eterna após a nossa morte. Afinal não é a partir deste momento que teremos a vida eterna?

Absolutamente, não! A Bíblia declara que Quem crê no Filho tem a vida eterna (Jo. 3:36). Note que quem crê no Filho não terá a vida eterna, mas já a tem. Muitas vezes pensamos que esta vida que desfrutamos agora é uma, e a vida lá no céu será outra, mas isto não é verdade.

Hoje nós já vivemos a vida eterna. Quando partirmos, para encontrarmos com Cristo, continuaremos a viver esta vida. Claro que ainda cometemos pecados, somos fracos, e isto será uma realidade até o dia do nosso encontro com nosso Senhor. E quando o encontrarmos então “seremos semelhantes a Ele” (1 Jo. 3:2) isto é não cometeremos mais nenhum pecado.

Mas precisamos aproveitar os dias que nos restam nesta terra para vivermos a nova vida. Paulo tinha este propósito, e afirmou que não vivia mais, porém Cristo vivia nele (Gl. 2:20). O Fato de já possuirmos a salvação nos obriga a desenvolvê-la nesta vida, e não esperarmos para consumá-la com a morte (Fp. 2:12).

Poderíamos lembram ainda que o próprio Senhor Jesus definiu claramente para nós em que consiste a vida eterna: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviaste” (Jo. 17:3). Será que só conheceremos a Jesus e ao Pai quando morrermos, ou já os conhecemos? Esta resposta a nossa vida e testemunho nos dá. Conhecer não é apenas ter uma “vaga noção” mas é gozar de um “relacionamento íntimo”, e este relacionamento já deve estar presente em nossas vidas, ou então...

Outrossim não devemos esquecer que se alguém está em Cristo é nova criatura (2 Co. 5:17). Não há desculpas para vivermos uma vida cristã relaxada, sem compromisso com Deus, ou ainda segundo a nossa vontade. Afinal de contas, o que representa a vida eterna para nós?

Portanto, assim como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de Vida (Rm. 6:4)!