
No dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga, ocorreu um fato que mudou totalmente a história do povo brasileiro, ou pelo menos um pouco, pois foi neste dia que D. Pedro proclamou a independência do Brasil. Este fato ocorreu em conseqüência da insatisfação da população brasileira com relação à situação político-econômica que, a então colônia, enfrentava.
No entanto, apesar de serem rompidos os laços políticos e administrativos com Portugal, a situação econômica do Brasil não mudou muito. Pois o nosso país continuou sendo dominado pelos grandes proprietários de terras. Outrossim, passou a sofrer forte influência econômica do governo da Inglaterra (principal potencia européia), e a população, em sua maioria escravos e mestiços, não obteve melhora de vida, pois o sistema escravo não sofreu qualquer alteração, e participação política restringia-se aos ricos.
Mesmo habitando um país livre a população da época continuou vivendo em escravidão. Isto é algo muito triste, mas não ocorre apenas na história do Brasil ou de outros países. Muitas pessoas hoje tem o privilégio de alcançarem liberdade, afinal, “Se o filho vos libertar verdadeiramente sereis livres” (Jo 8:32, 36); mas embora livres preferem viver como escravos (Jo. 8:34), pois não tem coragem de abandonar o pecado que os escraviza.
Paulo nos chama à atenção para isto e nos exorta à não oferecermos os nossos membros ao pecado, pois isto nos levará a vivermos em escravidão ainda que sejamos livres (Rm. 6:13, 19).