terça-feira, 30 de outubro de 2007

"LIVRES... PORÉM ESCRAVOS"



No dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga, ocorreu um fato que mudou totalmente a história do povo brasileiro, ou pelo menos um pouco, pois foi neste dia que D. Pedro proclamou a independência do Brasil. Este fato ocorreu em conseqüência da insatisfação da população brasileira com relação à situação político-econômica que, a então colônia, enfrentava.

No entanto, apesar de serem rompidos os laços políticos e administrativos com Portugal, a situação econômica do Brasil não mudou muito. Pois o nosso país continuou sendo dominado pelos grandes proprietários de terras. Outrossim, passou a sofrer forte influência econômica do governo da Inglaterra (principal potencia européia), e a população, em sua maioria escravos e mestiços, não obteve melhora de vida, pois o sistema escravo não sofreu qualquer alteração, e participação política restringia-se aos ricos.

Mesmo habitando um país livre a população da época continuou vivendo em escravidão. Isto é algo muito triste, mas não ocorre apenas na história do Brasil ou de outros países. Muitas pessoas hoje tem o privilégio de alcançarem liberdade, afinal, “Se o filho vos libertar verdadeiramente sereis livres” (Jo 8:32, 36); mas embora livres preferem viver como escravos (Jo. 8:34), pois não tem coragem de abandonar o pecado que os escraviza.

Paulo nos chama à atenção para isto e nos exorta à não oferecermos os nossos membros ao pecado, pois isto nos levará a vivermos em escravidão ainda que sejamos livres (Rm. 6:13, 19).

Se já temos o privilégio de gozarmos plena liberdade, não podemos usar esta liberdade para dar lugar à escravidão. E o único jeito de gozarmos esta liberdade é consagrando-nos ao Senhor, e dizendo “não” ao sistema pecaminoso que nos é oferecido. “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional; e não vos conformeis com este século, mas deixai-vos transformar através da renovação da vossa mente a fim de experimentar a vontade de Deus que é boa, agradável e perfeita.” (Rm 12:1-2).

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"A VIDA ETERNA"

Sem dúvidas, nós que cremos no Senhor Jesus, temos a certeza da vida eterna.

Até porque a convicção da salvação de nossas almas é o que a Bíblia denomina “fé”, e é o que Deus exige para salvar o homem (Ef. 2:8).

Mas quando receberemos a vida eterna? Quando passaremos a desfrutar da promessa de salvação?

Muitas vezes esperamos desfrutar a vida eterna após a nossa morte. Afinal não é a partir deste momento que teremos a vida eterna?

Absolutamente, não! A Bíblia declara que Quem crê no Filho tem a vida eterna (Jo. 3:36). Note que quem crê no Filho não terá a vida eterna, mas já a tem. Muitas vezes pensamos que esta vida que desfrutamos agora é uma, e a vida lá no céu será outra, mas isto não é verdade.

Hoje nós já vivemos a vida eterna. Quando partirmos, para encontrarmos com Cristo, continuaremos a viver esta vida. Claro que ainda cometemos pecados, somos fracos, e isto será uma realidade até o dia do nosso encontro com nosso Senhor. E quando o encontrarmos então “seremos semelhantes a Ele” (1 Jo. 3:2) isto é não cometeremos mais nenhum pecado.

Mas precisamos aproveitar os dias que nos restam nesta terra para vivermos a nova vida. Paulo tinha este propósito, e afirmou que não vivia mais, porém Cristo vivia nele (Gl. 2:20). O Fato de já possuirmos a salvação nos obriga a desenvolvê-la nesta vida, e não esperarmos para consumá-la com a morte (Fp. 2:12).

Poderíamos lembram ainda que o próprio Senhor Jesus definiu claramente para nós em que consiste a vida eterna: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviaste” (Jo. 17:3). Será que só conheceremos a Jesus e ao Pai quando morrermos, ou já os conhecemos? Esta resposta a nossa vida e testemunho nos dá. Conhecer não é apenas ter uma “vaga noção” mas é gozar de um “relacionamento íntimo”, e este relacionamento já deve estar presente em nossas vidas, ou então...

Outrossim não devemos esquecer que se alguém está em Cristo é nova criatura (2 Co. 5:17). Não há desculpas para vivermos uma vida cristã relaxada, sem compromisso com Deus, ou ainda segundo a nossa vontade. Afinal de contas, o que representa a vida eterna para nós?

Portanto, assim como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de Vida (Rm. 6:4)!

sábado, 27 de outubro de 2007

"FATOS OU FÁBULAS?"


A Bíblia é, sem qualquer dúvida a Palavra de Deus. Afinal toda Escritura é Inspirada por Deus e útil para conduzir o servo de Deus à perfeição (2 Tm. 3:16).

No entanto, não é difícil encontrar nos dias atuais, pessoas que desacreditem a veracidade das Escrituras. Muita gente procura uma desculpa para manter uma vida sem regras ou limites, que quer viver esquecendo que há alguém superior que lhe criou e preserva-lhe a vida, quando se acha sem saída, encurralada pela Bíblia, afirmam: “Papel cabe tudo!”.

Este é o cúmulo da incredulidade, afinal estas pessoas ainda afirmam que Jesus de fato veio ao mundo, morreu e ressuscitou, mas como sabem disto? De onde foi tirada esta idéia? Claro que foi da Bíblia.

Isto prova que tais individuos acreditam na Bíblia, mas quando "a corda começa a apertá-los" então o único jeito é escapar de qualquer forma.

A nossa maior preocupação é quando pessoas, que se dizem crentes, tomam estas mesmas atitudes. Apesar de não negarem com palavras a veracidade da palavra de Deus, negam através de seus atos.

Ainda que afirmem crer nas Escrituras, ainda que professem viver para servir ao Senhor, o seu coração está, cada vez mais, longe de Deus (Is. 29:13; Mt. 15:7-8).

Se cremos que o que Ele fala é verdade, e que a Sua vontade, realmente, é boa, agradável e perfeita (Rm. 12:2), porque viver longe da Sua vontade?

Sejamos sinceros conosco mesmos e com Deus: A Bíblia é constituída apenas de fatos, ou há fábulas nela?

Se cremos que é feita apenas de fatos, então vivamos o que ela nos ensina!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

"DE GRAÇA RECEBESTE... DE GRAÇA DAI!"

Você sabe nadar?

Isto não fará muita diferença se você for nadar no Mar Morto!

Lá há tantos produtos na água (sal, potassa, magnésio, cloreto e brometo de cálcio) que é praticamente impossível alguém conseguir afundar naquelas águas. Qualquer pessoa flutua com facilidade naquele mar!

Mas por que isto acontece? O “problema” do Mar Morto é que ele fica num nível muito baixo. E muitas águas correm para lá (inclusive as do rio Jordão), mas por causa da sua localização geográfica ele não consegue despejar estas águas em outro lugar, e acumula todos os seus nutrientes para si mesmo.

Ele apenas recebe águas de vários rios e riachos, mas não as passa adiante como deveria, e por conta disto, não há nenhum ser vivo nele (como peixes, etc.) por isso é chamado “Mar Morto”.

É curioso observarmos que às vezes agimos como este mar: Recebemos várias coisas, mas somos incapazes de compartilhá-las com outras pessoas!

Quanto conhecimento da Bíblia temos recebido ao longo da nossa vida cristã! Mas que parte deste conhecimento temos procurado “passar adiante”?!

Temos recebido a salvação pela fé em Jesus Cristo. Mas a quantas pessoas nos preocupamos em transmitir a vida eterna?

Precisamos lembrar que estamos nesta vida para testemunharmos de Jesus (At. 1:8), e o próprio Senhor Jesus nos ordenou que fizéssemos isto (Mt. 28:18-20; Mc. 16:15; Lc. 24:47; Jo. 20:21).

Mas será que somos muito diferentes do Mar Morto? Será que nós temos propagado tudo o que, pela graça de Deus recebemos? Ou somos egoístas e acomodados a ponto de acumularmos tudo isso apenas para nós mesmos, sem nos importarmos com aqueles que morrem sem ouvir falar a respeito do plano de Deus para a salvação do homem?

Precisamos tomar cuidado! O mar morto não tem vida, simplesmente porque absorveu tudo, e não distribuiu a nenhum outro lugar tantos nutrientes. Nós somos luz para os homens e sal para terra, o que acontecerá com o sal se tornar-se insípido? Ou qual é o proveito da luz se ela for escondida em baixo da cama?